ICM

A cada dia o ser humano desenvolve seu conhecimento em diversas áreas, entre elas a tecnologia e a neurologia. Hoje é comum termos linhas de pesquisa onde essas duas áreas se fundem parar criar coisas espetaculares, o desenvolvimento de Interfaces Cérebro-Máquina (ICM) é uma delas.
Uma ICM é um caminho de comunicação entre o cérebro e um dispositivo eletrônico. O estudo nessa área procura fazer ICMs que permitam ao ser humano controlar algo apenas com o pensamento. O que seria interessante em várias áreas como a de neuropróteses e no mercado tecnológico.

Porque Funciona
Como é possível transferir um "pensamento" para uma máquina? Bem, nosso cérebro tem células especiais: os neurônios. Os neurônios são responsáveis por transmitir as informações do cérebro para todo o nosso corpo, isso é feito pela propagação do impulso nervoso, que nada mais é do que um potencial de ação. Temos impulsos elétricos circulando por todo o nosso corpo, principalmente no nosso cérebro. O primeiro passo foi medir esses impulsos, depois de diversas análises foi descoberto que para cada tipo de ação que eles comandam é possível observar um padrão, daí veio a ideia. E se nós conseguíssemos medir esses impulsos, analisar esses padrões e reproduzir a ação que eles indicam?

Quando Começou

 O estudo de ICMs começou por volta de 1970 na Universidade de Califórnia Los Angeles (UCLA) e foi patrocinado pela Fundação Nacional de Ciências norte americana e pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA). Os eletroencefalogramas (para mais detalhes visite a página sobre eletroencefalogramas neste blog) já existiam há um tempo, mas ainda não havia avanço no deciframento das ondas cerebrais. 

ICM invasivos e não invasivos

Os procedimentos invasivos "são aqueles que provocam o rompimento das barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo, abrindo uma porta ou acesso para o meio interno". No caso de ICMs invasivos temos dispositivos que penetram o crânio do ser humano ou animal, isso permite que os sinais sejam captados com mais precisão, promovendo um melhor mapeamento das áreas cerebrais ativas. Os ICMs não invasivos também permitem que os sinais sejam captados, mas, nesse caso, a caixa craniana atenua o sinal, isso dificulta o mapeamento da área que gerou o sinal.
As ICMs invasivas são as que trouxeram mais resultados nos últimos anos, apesar de os dispositivos serem de difícil uso e ser necessária uma grande cautela no seu manuseio, o que inviabiliza, por exemplo, o uso diário desses dispositivos. 

 Em resumo, as ICMs são dispositivos construídos com o intuito de capturar ondas cerebrais e interpretá-las, de modo que seja possível utilizá-las para realizar alguma ação ou até estimular áreas do cérebro para simular alguma sensação. Neste blog procuramos mostrar algumas notícias relevantes sobre pesquisas nessa área. Para acessar as postagens sobre este assunto você pode ir à barra lateral da página inicial e clicar em ICM na sessão de marcadores.

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